segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Campanha contra sarampo é prorrogada em municípios que não cumpriram meta, entre eles o de Curral Velho

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, prorrogou até o dia 30 deste mês a campanha de vacinação contra o sarampo para os municípios que ainda não cumpriram a meta do Ministério da Saúde (MS). A decisão foi tomada depois que a secretaria constatou que alguns municípios não vacinaram 95% das crianças de 1 ano a menores de 7 anos com a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola).
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Imunização da SES, Missânia da Silva Moreira dos Santos, em sua totalidade, o Estado já atingiu a meta do MS, ao vacinar 95.62% das crianças contra o sarampo. Mesmo assim, até a tarde desta segunda-feira (19), 61 municípios paraibanos ainda não tinham atingido o índice.
Ela pede aos pais que ainda não vacinaram os seus filhos que procurem os postos de saúde para imunizar as crianças. “Solicitamos também aos digitadores dos municípios que, na medida do possível, e sempre que puderem, não demorem a atualizar o banco de dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização, para que possamos trabalhar com números atualizados”, disse Missânia Moreira.
Entre os municípios, até a tarde de sexta-feira, os menores índices foram registrados em São Francisco, com 38,19%; Mataraca (57,54); Mulungu (61,86%); Curral Velho (72,06%); Ingá (79,72%); Monte Horebe (79,91%); Aroeira (83,32%); São João do Tigre (85,53); Mãe D’Água (88,01%); Pedra Lavrada (91,30%); e Água Branca (91,56%).
Sintomas – O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, manchas avermelhadas na pele, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes e depois do aparecimento das manchas. Em caso de qualquer suspeita da doença, o paciente deve procurar o serviço de saúde mais próximo. Também é recomendado que a pessoa doente evite o contato com outras pessoas por sete dias. (com Secom)

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