O juiz Ricardo Vital, que substitui o desembargador José Ricardo
Porto, que está de férias, negou, na tarde desta terça-feira (11), o
pedido de ilegalidade da greve do Fisco Estadual, deflagrada na ultima
quarta-feira (05). Ricardo Vital disse em seu despacho que a situação ‘é
complicada’ e deu um prazo de cinco dias para que o Sindifisco se
pronuncie sobre a greve.
O pedido de ilegalidade da greve foi feito pela procuradoria geral do
Estado esta manhã. O procurador geral, Gilberto
Carneiro, disse que o Estado esgotou todas as possibilidades de
negociação, mas devido à intransigência dos grevistas teve que recorrer a
Justiça.
“Depois de esgotadas todas as possibilidades de negociação, tivemos
que buscar na Justiça a decretação da ilegalidade da greve”, disse. Os agentes fiscais reivindicam que o Estado pague a Lei do Subsidio, aprovada em 2007. O procurador disse que faltou solidariedade dos agentes fiscais no processo de negociação.
“O Estado esgotou a greve através do diálogo, dissemos que o reajuste
estava mantido a partir de janeiro, pedimos que o aumento fosse dado só
em janeiro para manter o ano da governabilidade, mas faltou
solidariedade do Sindifisco”, disse.
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