terça-feira, 11 de outubro de 2011

Justiça nega ilegalidade da greve pedida pelo Governo e dá prazo de 5 dias para o Sindifisco se pronunciar

O juiz Ricardo Vital, que substitui o desembargador José Ricardo Porto, que está de férias, negou, na tarde desta terça-feira (11), o pedido de ilegalidade da greve do Fisco Estadual, deflagrada na ultima quarta-feira (05). Ricardo Vital disse em seu despacho que a situação ‘é complicada’ e deu um prazo de cinco dias para que o Sindifisco se pronuncie sobre a greve.
O pedido de ilegalidade da greve foi feito pela procuradoria geral do Estado esta manhã. O procurador geral, Gilberto Carneiro, disse que o Estado esgotou todas as possibilidades de negociação, mas devido à intransigência dos grevistas teve que recorrer a Justiça.
“Depois de esgotadas todas as possibilidades de negociação, tivemos que buscar na Justiça a decretação da ilegalidade da greve”, disse. Os agentes fiscais reivindicam que o Estado pague a Lei do Subsidio, aprovada em 2007. O procurador disse que faltou solidariedade dos agentes fiscais no processo de negociação.
“O Estado esgotou a greve através do diálogo, dissemos que o reajuste estava mantido a partir de janeiro, pedimos que o aumento fosse dado só em janeiro para manter o ano da governabilidade, mas faltou solidariedade do Sindifisco”, disse.

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