O fisioterapeuta Talmo Barros e o enfermeiro Douglas Leite, respectivamente, coordenadores da Atenção Básica de Saúde e do SAMU no município de Itaporanga estiveram nesta segunda-feira (9) concedendo entrevista ao PB Notícias. Na oportunidade, eles abordaram sobre reclamações feitas, semana passada, por ouvintes que se queixaram da falta de medicamentos, dentre outros.
Douglas, por exemplo, se reportou as denúncias de que equipes do Samu teriam demorado atender as ocorrências solicitadas para a Agrovilla Jesus Cristo e outra na Rua João Firmino Gomes. A primeira diz respeito a criança que morreu após ser atingida na cabeça por um carro-pipa, quando aguardava carro que levaria a escola na cidade. A segunda, reporta-se a jovem que faleceu por complicações três dias depois de ganhar bebê no hospital local e se dirigir pra casa.
"No caso da criança a equipe chegou no local seis minutos após solicitação, que é feita à central de Piancó. Já no caso da jovem, o tempo de chegada da equipe na casa dela foi de oito minutos. Ou seja, dentro da normalidade. Inclusive, há um número de telefone fixo ao qual a população pode ligar ou pode se dirigir até a sede do Samu quando não houver sinal de celular", disse Douglas. O número fixo do Samu em Itaporanga é o 3451-2995.
Douglas enumerou ainda dificuldades enfrentadas por conta da infraestrutura falha do Samu, onde serviços [como esterilização de equipamentos] são feitos no hospital infantil. Lembrou que a Secretaria Municipal da Saúde decidiu investir os recursos que seriam destinados a compra de motolâncias em outros equipamentos. E que apesar da reforma feita no local a sede do órgão continua com problemas de goteiras.
Talmo, por sua vez, mostrou uma planilha e nota fiscal com pedido de compra de medicamentos feito no dia 03 e outra no dia 26 de fevereiro passado. De acordo com ele, na primeira compra foram gastos cerca de R$ 13 mil e na segunda R$ 30 mil. Afirmou que no momento há cerca de 106 tipos de medicamentos na Farmácia Básica Municipal e que a distribuição está sendo normalizada.
"A farmácia funciona hoje em local adequado para bem acomodar os medicamentos, num ambiente climatizado. No antigo endereço quando chovia, molhava e se perdia muitos medicamentos. Bom lembrar que é natural que em determinados momentos falta algum tipo, mas nos casos de medicamentos para diabéticos ou de pressão podem ser adquiridos pelos usuários totalmente de graça nas farmácias conveniadas com o Ministério da Saúde", pontuou.
Com relação as queixas de que a prefeitura não mais está entregando medicamos nas residências dos beneficiários, Talmo explicou que situações como essas são proibidas pelo Ministério da Saúde porque necessitam do acompanhamento de um profissional, como enfermeiro. "Há cerca de 600 pessoas no município sem condições motora de se dirigir até a farmácia o que necessita desse acompanhamento", frisou.
Em casos de medicamentos psicotrópicos devem necessariamente do acompanhamento de médico do Caps. Talmo lembrou, ainda, que os agentes comunitários de saúde são responsáveis pela coleta de campo dessas informações para um melhor desenvolvimento das atividades da secretaria.
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