sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Ex-senador paraibano e prognóstico sobre futuro de Dilma: “Não passa de outubro”.

O ex-senador e ex-deputado federal Maurício Brasilino Leite, atualmente sem filiação partidária, que teve projeto político, por muito tempo, na região polarizada por Patos, está prevendo a renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT) para o final de outubro próximo, em razão da crise de confiança por que vem passando a chefe da nação, ao longo de meses. Para ele, caso ela não renuncie, até essa data, o Congresso Nacional votará pela destituição, dela, na Chefia do Governo.
O político paraibano, há quase 15 anos ausente da cena política estadual e nacional, está visitando João Pessoa desde o começo desta semana, diz que, em todo o período em que atuou como tal, jamais visualizou um presidente da República, no Brasil, em situação tão inusitada como Dilma Rousseff. “Durante toda minha vida, nunca vi um quadro político como o atual, com um governante (Dilma) sem poder de espécie alguma, ainda morando no Palácio da Alvorada, despachando no Planalto, e tendo, como adversários figadais os presidentes das duas Casas do Congresso Nacional, além de grande parte dos deputados federais e dos senadores”, comenta o experiente ex-parlamentar.
Maurício Leite – como é mais conhecido -, não hesita em afirmar que Renan Calheiros (presidente do Senado) e Eduardo Cunha (presidente da Câmara), ambos do PMDB, vêm articulando, em bastidores, o impedimento do mandato de Dilma Rousseff, em operações que fogem, por completo, do domínio das mídias noticiosas e da própria classe política, do ponto de vista externo. O próprio vice-presidente Michel Temer (PMDB), que esteve, até bem pouco tempo, à frente da Articulação política do Governo, de acordo com o que revela o ex-senador, está unido, a Renan e Cunha, na trama que visa ao ‘destronamento’ da Presidente.
Ele acentua surpreendente prognóstico para o futuro da economia brasileira, que está em crise em razão da crise de confiança que afeta a Administração federal pelo fator política, comprometendo a credibilidade do País na Comunidade Financeira Internacional, prevendo que o Brasil, caso Dilma Rousseff se afaste do Governo, recuperará sua economia, ainda este ano, em cerca de 30%. Para ele, a crise não tem afetado, de modo mais drástico, o Agronegócio, que responde por cerca de 25% da economia do País. As grandes dificuldades, segundo ele, residem nos setores dos serviços e da indústria automobilística, com desemprego em massa.

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