terça-feira, 18 de agosto de 2015

Paraíba inclui mais de 60 mil novos beneficiários no Bolsa Família

Felipe Gesteira
A Paraíba teve aumento de mais de 60 mil famílias beneficiárias do Programa de Transferência de Renda do Governo Federal, o Bolsa Família. No primeiro semestre deste ano, foram registrados 3.122.938 de famílias beneficiárias. No ano passado, nesse mesmo período, esse número era menor, 3.059.061. Além disso, os três municípios com maior número de famílias cadastradas no Bolsa Família são João Pessoa, Campina Grande e Santa Rita, no que se refere a junho de 2015, último mês contabilizado no balanço. Juntos, os três somam 109.918 famílias cadastradas no programa, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). 
Com 59.181 famílias beneficiárias, a capital do Estado lidera o ranking das três cidades com maior número de famílias cadastradas no programa. Seguida apenas de Campina Grande com 34.989 e Santa Rita com 15.748 famílias. Conforme o balanço semestral do programa, feito pelo MDS, o governo federal destinou mais de R$ 270 milhões nesse período. Por mês, a média de verba destinada ao bolsa família é de R$ 90 milhões, podendo variar de acordo com a saída ou inserção de novos beneficiários ou alterações na verba federal. O valor médio do benefício por família é R$ 170.
Segundo Ediclê Travassos de Lima, que responde pela gerência operacional da proteção de atenção básica e coordenação estadual do Programa Bolsa Família do Cadastro Único na Paraíba, é normal que de um ano para outro e até mesmo a cada mês, o quantitativo de famílias cadastradas sofra oscilações, pois alguns fatores contribuem para que haja uma redução ou aumento de beneficiados. “Isso é uma tendência, geralmente, a cada ano, observamos sempre uma elevação dos cadastrados. Isso porque muitos deixam de receber o benefício, não atualizam o cadastro e acabam saindo do sistema. Outro fator que leva a isso é a verba que é destinada aos estados, que podem um ano vir maior ou menor”, explicou.
De acordo com Travassos, muitas famílias estão no aguardo para serem beneficiárias, à medida que o governo vai disponibilizando a verba, durante o processo cadastral, algumas que não têm mais perfil vão saindo e abrindo vagas para novos cadastros. “As famílias após o cadastro têm até dois anos para atualizar os dados na base, caso isso não aconteça, fica fora do sistema”, pontuou. 

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