Motorista do veículo avisou ao pai quando gasolina estava acabando. Coordenador de transportes afirma que dinheiro foi devolvido. O vigilante João Paulo Barreiro e a dona de casa Rosilene Pereira tiveram que abastecer a ambulância da cidade onde moram, Ibiara, no Sertão paraibano, para que o filho pudesse nascer em uma maternidade de Patos. O caso aconteceu no dia 6 de outubro, mas os pais só o denunciaram na terça-feira (21).
Tudo começou quando Rosilene começou a passar mal e procurou uma Unidade Básica de Saúde de Ibiara. No local, havia apenas um guarda e um motorista. Uma ambulância da prefeitura foi chamada para poder levar a grávida para Conceição, município que fica a 16km de Ibiara.
"Eles liberaram um carro e nós fomos até Conceição. Quando chegou lá, o rapaz da portaria falou que não tinha médico e nem parteira. Então tivemos que ir pra Itaporanga pra ela poder ser atendida", relata o João Paulo Barreiro.
Após percorrer mais 52 km, Rosilene foi avaliada por um médico em um hospital de Itaporanga. Ele disse que o bebê precisaria ir para uma incubadora logo após o parto e que a unidade de saúde local não tinha o equipamento. Foi a partir daí que veio a surpresa para os pais.
João Paulo conta que quando a mulher ia ser transferida para uma maternidade em Patos, a 113km da cidade onde moram, o motorista da ambulância disse que o combustível que estava no tanque não era suficiente para completar a viagem. O pai pediu R$ 50 emprestado e abasteceu o veículo para seguir viagem.
O coordenador de transportes da prefeitura de Ibiara e responsável pelo abastecimento do veículo, Joaquim Feitosa, confirma que o pai pagou a gasolina, mas conta outra versão. "Realmente, ele [o pai] abasteceu e eu aqui paguei a ele os R$ 50. O dinheiro foi devolvido", afirma. (Fonte: G1/PB)
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