Foi adiada, para daqui a dez dias, reunião agendada para este fim de semana, onde o ex-governador José Maranhão pretendia resolver crise no PMDB, após três deputados estaduais da legenda decidirem esquecer a posição política do partido e compor o grupo de apoio ao governador Ricardo Coutinho (PSB). Há muita expectativa sobre quais motivos levaram ao cancelamento da reunião e porque permanecerá assim por exatos dez dias.
A lavagem de roupa suja teria sido agravada com a informação de que o PMDB pode perder até quatro deputados estaduais para novas legendas que estão sendo criadas, segunda-feira (21) a do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab - PSD - e a que está sendo lançada hoje (20), em Salvador - PDB. Com isso os parlamentares peemedebistas devem estar migrando para um desses novos partidos, que devem formar na base aliada dos governos federal e também em níveis estaduais.
Os deputados que o PMDB deve perder são: Wilson Braga, Doda de Tião e Márcio Roberto já bem acolhidos no governo Ricardo Coutinho (PSB). Trócolli Júnior e/ou Gervásio Maia seriam os próximos a sair. “Se não reagirmos, a nossa bancada na Assembleia será esvaziada”, disse o deputado André Gadelha, recém escolhido líder da bancada de oposição. "Pelo jeito só vai ficar Olenka (Maranhão – sobrinha do ex-governador José Maranhão)”, brincou um outro deputado peemedebista.
A migração para um novo partido não implicaria uma ameaça de expulsão da legenda, em caso de formulado um processo por infidelidade partidária. “O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já se pronunciou a respeito do assunto”, disse um parlamentar do PMDB que está doidinho para migrar para a base do governo.
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