Ricardo Coutinho tanto na hora de pedir voto em Itaporanga quanto no discruso de posse ressaltou que "[...] ao meu lado estarão as forças políticas aliadas". Ora, e porque teria que ser diferente se assim como em todo o interior do estado, em Itaporanga o povo votou na mudança, mas não era só do Chefe do Executivo e sim dos Chefes de Órgãos também. Pois se fosse para estes permanecerem, então, não seria necessário trocar o governador.
O prefeito de Itaporanga, Djaci Brasileiro, demonstrou descontentamento com o que ele falou de “falta de prestígio” na indicação de aliados para os cargos do Governo do Estado naquele município. Segundo ele, os cargos são ocupados em geral por pessoas de outros municípios e não por representantes de Itaporanga. Ele também afirma desconhecer quem estejam fazendo as indicações.
“Não sabemos quem são essas lideranças que estão indicando. Não sei quem é esse mágico. Porque nós indicamos um nome e sai outro”, disparou o tucano. O prefeito contou que procurou o governador para tratar do assunto, mas Ricardo Coutinho (PSB) mandou conversar com o secretário de Governo, Walter Aguiar, no sentido de “corrigir as distorções”. Para ele, a conversa surtiu efeitos contrários.“Mudou para pior. Porque depois veio uma enxurrada de nomeações de pessoas divergentes da gente. O que nos deixa certo e convicto de que não vale a pena ir falar de novo”, disse. Apesar de ter seus anseios contrariados, Djaci Brasileiro disse que não pretende deixar a base do governador Ricardo Coutinho. Ele disse que vai esperar que um dia o Governo “reconheça o trabalho que foi feito na hora da necessidade”.
“É muito bom depois do prato feito e construído você chegar e encher o estômago. Quero ver na hora de trazer a comida para a mesa”, comparou. (maispb)
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