terça-feira, 22 de março de 2011

Ex-secretário Finanças diz que dívida apresentada por Governo Ricardo Coutinho não existe

A entrevista do ex-secretário foi testemunhada também pelo signatário do blog
O ex-secretário de Finanças do Estado, Marcos Ubiratan, afirmou nesta terça-feira (22) que os números apresentados pela gestão do governador Ricardo Coutinho (PSB) com relação as dívidas deixadas por José Maranhão (PMDB) são inverídicos. Segundo Ubiratan, o saldo negativo que Ricardo diz que encontrou é incompatível com o orçamento da Paraíba. A declaração do antigo auxiliar foi dada em entrevista ao programa Polêmica Paraíba, da Paraíba FM, apresentado por Gutemberg Cardoso e Gilvan Ferreira..
Ubiratan garantiu que o rombo de R$ 1,3 bilhão que o secretariado de Ricardo diz ter encontrado não tem compatibilidade com a capacidade orçamentária do Poder Executivo. Ele disse ainda que se o Estado deixasse de pagar os R$ 415 milhões, que afirma ter como dívida fundada, perderia repasses federais. “Esses números são incompatíveis com o orçamento da Paraíba. E os 415 milhões de débitos que o governo diz que Maranhão deixou para pagar também não existe. Pois, se ele deixasse de pagar ele teria suspensão dos repasses federais. Eu desafio que alguém prove isso”, afirmou Ubiratan.
Indagado se achava que Ricardo estava mentindo ele desconversou e não quis culpar o governador sobre o suposto erro nos números. “ Isso é coisa de assessor apressado querendo aparecer”, disse. Ele disse ainda que diferentemente do que o governo vem pregando o Estado não está quebrado. O ex-secretário ponderou inclusive que o executivo conseguiu uma boa arrecadação nos primeiros meses do ano. “É possível que ele já tenha conseguido fazer caixa”, acrescentou.
Marcos Ubiratan também comentou a polêmica dos supostos funcionários fantasmas do governo de José Maranhão. Ele disse que desconhecer a irregularidade, pois quem elabora a folha de pagamento é a secretaria de Administração. No entanto, ele defendeu a apuração do caso. “Eu só creio na existência desses defuntos se forem pessoas que faleceram nos últimos meses. Agora se existe tem que corrigir e identificar as pessoas que se beneficiaram de forma ilegal”, disse. (paraiba1)

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