Protesto: Produtores rurais de quatro estados nordestinos acorrentam porta do Banco do Nordeste sediado em Patos

Cerca de 400 produtores rurais estão reunidos desde a última segunda-feira (30) na frente da agência bancária do Banco do Nordeste na cidade de Patos. Eles reivindicam que o Governo Federal perdoe a dívida dos produtores rurais do Nordeste e chegaram a acorrentar a agência bancária para não haver expediente. De acordo com o Presidente da Federação da Agricultura da Paraíba (Faepa), Mário Borba, os agricultores são dos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas.

Além do perdão das contas dos pequenos produtores rurais, o movimento luta ainda por um crédito emergencial de até R$ 40 mil com 50% no pagamento final, cuja proposta é elevar a dívida a juros de capital diferenciados e não os juros diferenciados. Segundo Mário Borba, com a iniciativa, o governo ajuda a manter o homem no campo evitando, assim, o êxodo rural.
Além do perdão das contas dos pequenos produtores rurais, o movimento luta ainda por um crédito emergencial de até R$ 40 mil com 50% no pagamento final, cuja proposta é elevar a dívida a juros de capital diferenciados e não os juros diferenciados. Segundo Mário Borba, com a iniciativa, o governo ajuda a manter o homem no campo evitando, assim, o êxodo rural.
Com a ocupação dos agricultores no centro, uma das principais avenidas de Patos está interditada, tumultuando ainda mais o fluxo dos veículos que tem que circular pelos arredores para concluir seus itinerários. A porta do BNB foi trancada com uma corrente e cadeado e todos os manifestantes estão literalmente acampados no local. Dormem no chão das calçadas e agora estão realizando suas refeições no local.
Os agricultores alegam que a Instituição Financeira vem perdoando dívidas de grandes latifúndios e faz verdadeira "vista grossa" para os pequenos produtores. Como exemplo, o rebaixamento de uma dívida no valor de R$ 65 milhões de reais pertinentes a uma empresa no estado do Piauí, que foi reduzida ao valor de 6,6 milhões em um acórdão junto ao TCU de número 1840/2008. Muitos alegam a perda de terras e até rebanhos por conta do endividamento junto ao Banco do Nordeste que chega a multiplicar o valor por conta do "exagero" na cobrança dos juros. (com PortalPatos)