domingo, 10 de março de 2013

Ubiramar cobra prestação de contas da atual mesa diretora e Jacklino pergunta se ele fez o mesmo pedido sobre às contas do atual prefeito

Uma das primeiras funções que cabe ao parlamentar no exercício do mandato [o que deve ser feito também pelo cidadão comum] é exercer o seu papel de fiscal das ações do executivo. É bem verdade que em muitos casos pode haver inúmeros obstáculos para essa finalidade, mas o caminho é esse e o povo precisa que assim seja feito. Na última quinta-feira (7), durante sessão na Câmara de Itaporanga, o papel de fiscalizador veio ao meio-fio em mais um round, diga-se de passagem democrático, o que é bom para o exercício do mandato, entre o presidente da Casa Jacklino Porcino (PMDB) e Ubiramar Pita (PTB).
Quando usava a tribuna, Ubiramar disse que não havia pedido aumento de seu salário, como fora dito por Jacklino, na sessão anterior, ao mostrar requerimento interno assinado pelo petebista. Ubiramar afirmou que se reportava a diminuição do soldo à que os Vereadores tem direito, em relação ao último mês do exercício anterior. "Não pedi aumento do meu salário, senhor presidente, mas uma revisão dos vencimentos em relação ao mês de dezembro, pois houve uma diminuição e isto não poder acontecer porque não se diminui salário de vereador", declarou Ubiramar, que ainda cobrou a relação dos servidores contratados pela atual gestão da Casa "pois dos quatorze contratados só vejo quatro dando expediente", afirmou.
Jacklino rebateu lendo um projeto de lei aprovado pela Casa, em legislatura passada, inclusive, assinado pelo atual prefeito Audiberg Alves (PTB), à época exercendo o mandato de vereador, que define a contratação de quatorze assessores, copeiras, auxiliares de serviço, etc. Emendando a sua explanação, Jacklino deixou o petebista, mais uma vez de saia justa, ao expor para o plenário requerimento assinado por Ubiamar solicitando a prestação de contas da atual Mesa Diretora da Câmara, ou seja, com relação aos mês de janeiro e fevereiro do corrente ano. "Já disse à vossa excelência que achando-se prejudicado, com relação ao seu salário, pode procurar a justiça... E, com relação, à sua solicitação da minha prestação de contas, de janeiro e fevereiro, poderá conhece-la através do sagres do TCE, que la estará toda detalhada", disse Jacklino.
"Isso [requerimento pedindo a prestação de contas] é um assunto interno, senhor presidente", ponderou Ubiramar. "Aqui, durante minha gestão, nada será interno tudo será de conhecimento público porque não estou pra fazer o que é errado. A transparência será dada sobre todos os assuntos, pois o povo precisa saber o que se passa aqui. E, agora, pergunto se o senhor também encaminho um requerimento pedindo a prestação de contas do atual prefeito, quanto aos meses de janeiro e fevereiro? Pois a função de um vereador é fiscalizar o executivo...", discorreu Jacklino diante do silêncio de um plenário boquiaberto com as revelações ali expostas.
No final das contas, quem ganha com esse debate democrático é o povo pois a transparência está sendo exercida de maneira limpa e cristalina. 
  

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