segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

PSDB rompe com PSB: Cássio anuncia entrega de cargos ao governo e orienta aliados fazer exame de consciência sobre seguir ou não decisão...

A Executiva Estadual do PSDB se reuniu na manhã desta segunda-feira (24), na sede do partido, em João Pessoa, e decidiu entregar imediatamente os cargos que seus filiados ocupam no Governo do Estado. E a partir de então será realizada uma consulta ao povo paraibano para definir data e o candidato que será lançado para disputar o governo. O nome em questão: o do senador Cássio Cunha Lima.
De acordo com o senador Cássio, será feita uma consulta aos filiados e pra que isso aconteça será necessário que o partido entregue os cargos que possuem na gestão de Ricardo Coutinho (PSB), eleito em 2010 com o apoio de Cássio. "Não é possível que o PSDB mantenha cargos o governo enquanto nós realizamos essa consulta aos paraibanos", disse Cássio.
O presidente estadual do PSDB, o deputado federal Ruy Carneiro afirmou que a aliança entre o PSDB e o PSB está chegando ao fim com essa entrega de cargos ao governador. Já sobre os demais apoiadores, que não são filiados, mas seguem sua orientação, Cássio disse que eles poderão escolher entre permanecer ou não na gestão cabendo ao governador o destino dessa gente.
Assim que Cássio chegou à sede do partido, filiados levantaram uma torcida gritando para que ele seja candidato ao governo. Antes da reunião, Cássio concedeu entrevista e além de confirmar a entrega dos cargos disse que aqueles que não são filiados, mas que foram indicados e detém cargos devem fazer exame de consciência e decidir se devem ou não continuar no Governo. 
Cássio disse ainda que não seria coerente os aliados permanecerem no governo e lembrou uma passagem de seu pai - o ex-governador Ronaldo Cunha Lima - quando era prefeito de Campina Grande, sendo cogitado para o Governo, em 1986, reuniu o povo campinense no Parque do Povo, quando foi decidido continuar à frente da prefeitura. 
"O povo é soberano. Não são os políticos ou os partidos, nem aqueles que se acham que dominam o poder", destacou Cássio considerando que se o partido decidir pela candidatura própria estará contribuindo por um debate mais amplo "criando mais opções de escolha".

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