quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Fornecedora de ambulâncias do escândalo da propina que o “Fantástico” denunciou depositou R$ 300 mil na conta de campanha de RC, em 2010.

Jaime
Em 2011, o Jornal da Paraíba, denunciou a possibilidade do Governo da Paraíba contratar uma empresa de serviços médicos para atuar em hospitais paraibanos, sobretudo no Trauma, com o término do contrato com as cooperativas médicas. O texto, assinado pelo jornalista Rubens Nóbrega, dizia que a empresa Toesa Service colocaria equipes completas compostas por motoristas, socorristas, técnicos de enfermagem, enfermeiros, resgatistas, médicos e pessoal de apoio.
O processo foi suspenso, depois que a imprensa paraibana descobriu que a Toesa Service era alvo de investigação Ministério Público do Rio de Janeiro por suposta fraude na Secretaria de Saúde do Rio, assim como pela operação Caixa de Pandora. Como o contrato entre a Toesa e o governo da Paraíba foi “melado” depois de denunciado pela imprensa paraibana, a empresa fechou contrato similar com as mesmas 32 ambulância com o vizinho estado de Pernambuco, no mesmo mês que foi denunciado pelo Jornal da Paraíba. 
Segundo levantamento realizado pela Controladoria do Estado de Pernambuco, a Toesa venceu processo licitatório – pregão presencial homologado em 30 de julho de 2010 – para o aluguel de 32 ambulâncias pela Secretaria de Saúde. Necessidades do serviço determinaram, porém, que apenas 23 fossem efetivamente contratadas.
A Toesa é uma das quatro empresas apanhadas pelo repórter Eduardo Faustini no Fantástico, da Rede Globo, em flagrante crime de corrupção explícito. A única em que o presidente foi pessoalmente ao encontro do repórter (que ele julgava ser o novo gestor do Hospital de Pediatria da UFRJ) para empenhar a palavra: “Bateu o crédito na conta. No máximo 48 horas depois está na sua mão”.
O Fantástico da TV Globo (de 18/3/2012), montou uma reportagem onde um repórter se passava por gestor de compras do hospital de pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (com autorização do hospital), e emitiu cartas-convite para contratação de serviços a algumas empresas. Uma das empresas denunciadas no esquema fraudulento de licitações públicas foi a Toesa Service, do empresário David Gomes da Silva.
Na reportagem, David Gomes da Silva (irmão de Jaime Gomes da Silva) diz que protege o contratante: “Bateu o crédito na conta. No máximo 48 horas depois, está na sua mão”, conta. “Eu diria que é a maior empresa no ramo de ambulância em atividade no país”, afirma. Ele veio avalizar todo o acerto que foi feito para o pagamento da propina. “Uma das coisas que eu passo para os meus filhos e que eu aprendi,: eu protejo meu contratante, meu contratante me protege”, diz ele. O pagamento é sempre em dinheiro. 
Toesa Toesa
Pois bem, durante a campanha eleitoral de 2010, esta mesma empresa, financiou a campanha eleitoral do então candidato Ricardo Coutinho (PSB) através de uma transferência eletrônica no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). O depósito foi feito pelo irmão do proprietário da Toesa Service, o português de 74 anos, Jaime Gomes da Silva, portador do CPF 010.871.777-15 .
Toesa x PSB pSB CONTA DE RC
O dinheiro saiu da conta de Jaime Gomes da Silva e através de uma transferência eletrônica feita no dia 29-11-2010, direto  foi parar na conta do Diretório Estadual do PSB da Paraíba. Um dia após o recebimento, o dinheiro de Jaime Gomes da Silva foi depositado na conta de campanha de Ricardo Vieira Coutinho, que venceu e hoje disputa a reeleição. (com Rota de Notícia - http://www.rotadenoticia.com.br/2012/04/empresa-do-escandalo-da-propina.html)

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