Além de cunhados, Gleuda e Afonso são também padrinhos da filha do signatário do blog, Raysllânia Pereira (na foto acima paparicada pelo casal) e nossas orações se voltam para que o resgate dos brasileiros naquele país seja feito o mais rápido e seguro possível.
Cinco paraibanos, dentre eles uma itaporanguense, que buscaram na Líbia uma alternativa de trabalho, agora estão vivendo momentos difíceis com os conflitos no país contra o líder Muammar Kadhafi, que está no poder há 41 anos. A maioria natural de Campina Grande trabalha na construtora brasileira Queiroz Galvão, que contratou um navio para realizar o resgate. Em verdade, trata-se de uma embarcação de grande porte que deixou Atenas, na Grécia, em direção à Líbia na tarde desta quarta-feira (23). A operação foi organizada pela embaixada brasileira em Atenas e paga pela Queiroz Galvão. O navio deixou o porto de Pireus, em Atenas, por volta de 16h no horário de Brasília e fará percurso estimado em 17 horas. Isso significa que a embarcação deve chegar à Líbia na manhã desta quinta-feira (24).
A itaporanguense é a professora Gleuda Ferreira de Araújo (cunhada do signatário do blog) e está na Líbia para onde foi no ano passado na companhia do marido, Afonso Carlos da Silva que trabalha na construtora junto com o irmão Luis Carlos Silva e sobrinho Carlivando Silva, de 25 anos. O grupo está em um hotel na cidade de Benghaz, no leste da Líbia, local onde o conflito teve início. Gleuda Ferreira conseguiu ligar nesta quarta-feira (23) para seus pais e irmãos que moram em Itaporanga, bem como outros irmãos que residem em Campina Grande e João Pessoa, e disse que possivelmente na próxima sexta-feira (25) todos devam estar embarcando no navio fazendo o caminho de volta ao Brasil. Eles estão retidos devido o conflito que vem sendo acompanhado pelo mundo inteiro.
No total, cerca de 180 brasileiros, funcionários da construtora Queiroz Gaivão, estão na Líbia aguardando o resgate que será feito pelo mar. Entre 500 e 600 brasileiros vivem atualmente na Líbia, em sua grande maioria empregados de empresas do país, como a própria Queiroz Galvão, a Odebrecht e a Petrobras.
Pelo menos 640 pessoas já morreram na Líbia desde 14 de fevereiro nos protestos, anunciou nesta quarta-feira (23) a Federação Internacional para os Direitos Humanos (FIDH). O número representa mais que o dobro do balanço oficial do governo da Líbia, divulgado na véspera, de 300 mortos. A FIDH, com sede em Paris, menciona 275 mortos na capital na Líbia, Trípoli, e 230 na cidade de Benghazi. Entre os mortos em Benghazi, 130 seriam militares que foram executados por seus superiores porque não quiseram atacar os manifestantes antigoverno, segundo a entidade.
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