A reação dos servidores públicos estaduais ao anuncio de reajuste de 3% linear e outros benefícios
parece não ter sido das melhores. Após os médicos, agentes fiscais e
policiais civis, ameaçarem entrar em greve contra a forma como o aumento
foi instituído, os trabalhadores em Educação também estão inconformados
com o reajuste. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da
Paraíba também defendeu no final da tarde desta quarta-feira (21) que
todas as categorias se unam e ameacem uma greve geral do estado.
Mais cedo, o presidente do Sindifisco, Victor Hugo, disse que a
hipótese de uma mobilização conjunta de todas as categorias
insatisfeitas com o governo. “Precisamos apenas respeitar as definições
das assembleias realizadas por esses outros profissionais, para então, desenvolver um protesto em conjunto”, disse Victor Hugo. Já o diretor
do Sintep, Paulo Xavier, foi bem mais enfático nas criticas ao governo e
na possibilidade de união dos servidores públicos e defendeu claramente
uma greve geral.
"É uma perseguição. É um choque de perseguição e discriminação
contra as categorias dos servidores públicos. É tanto que vamos nos
organizar com as outras categorias (saúde, a Policia Civil e Militar e
os médicos)
e vamos fazer uma greve geral estadual de todas as categorias contra
esse governo que não teve o mínimo respeito com o servido público.
Desprezou totalmente. è um engodo, uma falácia: ele coloca na imprensa
uma coisa e quando vamos aos cálculos é outra."
Os policiais civis realizam uma assembleia na próxima segunda (26) e o
indicativo de greve está na pauta. Já os médicos começam no dia 2 de
janeiro uma serie de visitas as unidades hospitalares de todo estado e
no dia 15 realizam uma assembleia geral. (wscom)
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