"A Record não representa os evangélicos e nem mete medo na Globo. Edir Macedo
sempre foi sectário. Quando estava na boa, dizia apenas que fazia parte
da Universal. Quando dá dor de barriga, conclama todo povo evangélico".
A frase é do Pastor Silas Malafaia,
líder da Igreja Assembleia de Deus - Vitória em Cristo e apresentador do
programa 'Vitória em Cristo', transmitido na Rede TV!, Band, CNT e
dublado em inglês, sendo exibido para mais de 200 nações, o que
representa 1 bilhão de pessoas em contato com a palavra
do pastor, além de ser proprietário da Editora Central Gospel e
realizador de eventos de norte a sul do país, comprando, inclusive,
publicidade nas afiliadas da Rede Globo.
Depois de acompanharmos os elogios de Silas à Globo e
ao festival musical Promessas, exibido no domingo, dia 18, pedimos para
que analisasse essa gradual abertura da emissora carioca ao público
gospel. "Eles não são bestas. A Globo não está fazendo este movimento
por amor ou porque os evangélicos são bonitinhos, mas sim porque as
pesquisas feitas pelo próprio canal mostram que a comunidade gospel
cresce e pode ser maioria, em breve, neste país. Se ela realmente
investir em festivais ou programas voltados para o povo de Deus - e
tenho fé de que um dia eles chegarão lá- terei o maior prazer em ser
parceiro". Ainda sobre o festival veiculado pela emissora, Silas (que
inclusive comprou espaço publicitário no intervalo de exibição, para
anunciar sua editora) apontou três aspectos positivos e outros três
negativos.
"Primeiramente, o horário de transmissão foi perfeito:
domingo, 13h, é o momento em que o povo chega da igreja e está em seu
lar para o almoço; o casting de artistas estava excelente e, por fim, a
produção com padrão Globo de qualidade não falhou. Negativamente,
enxerguei a duração da gravação, realizada em um sábado, de 14h a 22h...
um tempo muito longo de um dia em que as pessoas saem para fazer
compras. Teria de ser de 17h a 22h. Segundo ponto negativo: a burocracia
para a realização do evento deve ser antecipada, já que tiveram de
alterar o local por problemas com a licença, transferindo da Praia do
Flamengo para o Monumento dos Pracinhas, atrasando a divulgação nas
rádios evangélicas e o timing de propaganda para conclamar o público
para o evento. E, por fim, eu, particularmente, não daria o start neste
projeto partindo do Rio e sim por São Paulo. O Rio tem muitos eventos
gospel, já SP, menos. Mas no frigir dos ovos, valeu muito". JB Online
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