Janeiro marcará uma nova etapa no Governo Ricardo Coutinho (PSB). Não
apenas porque passará a ser, na atual gestão, o mês-base para reajuste
salarial para o funcionalismo. Será também um novo momento para uma
reforma administrativa que já vem sendo gestada por Ricardo há vários
meses. Além de nomes, não está descartada uma reestruturação da máquina
pública na Paraíba.
Lacrada a sete chaves, a próxima reforma
administrativa deverá ter um alvo preferencial: a administração
indireta, composta por autarquias, fundações, empresas e sociedades de
economia mista. Muitos dos atuais titulares de cargos de direção serão
substituídos; um outro grupo será submetido a uma "dança das cadeiras"
que atingirá boa parte de executivos que não estão rendendo tão bem em
seus postos, na avaliação do Palácio da Redenção.
Após um ano de
turbulencias e até de mini-reformas administrativas pontuais em 2010,
Ricardo Coutinho acha que o período de 12 meses foi bastante para o que
ele considera um necessário "test drive" para boa parte dos atuais
ocupantes de cargos - inclusive titulares de secretarias, no primeiro
escalão.
A reforma de janeiro, na verdade, antecipará uma outra
que deverá ocorrer ao longo de 2012, por uma razão política básica: as
eleições municipais. Mesmo assegurando que não envolverá a máquina
pública em acordos políticos, Ricardo Coutinho não deve fugir a uma
regra geral das gestões públicas em ano eleitoral, que estabelece o
princípio de que partidos aliados ganham mais espaço na máquina. (com Marcos Alfredo)
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