O prefeito da cidade de Soledade, Ivanildo Gouveia (PR), está fazendo uma grave denúncia e que vai repercutir fortemente na comunidade médica paraibana. Segundo o gestor, é crescente e praticamente diário, os casos de pacientes que acabam se deslocando a Campina Grande e acabam presos em uma rede organizada de médicos, que além do diagnóstico incorreto, prescrevem cirurgias desnecessárias.
"A população de Soledade sofre nas mãos desses médicos que exploram o estado de saúde e fragilidade de pessoas para conseguir lucro através de cirurgias e procedimentos desnecessários. A descredibilidade do SUS, bem como a longa fila de espera por atendimento, não deixa outra alternativa à população. O tratamento particular acabou se tornando a opção mais procurada. O problema é que muitos profissionais oferecem diagnósticos imprecisos, e acabam assustando as pessoas, com doenças que elas não têm", denuncia o prefeito.
A possível organização liderada por médicos para faturar em cima de pacientes menos esclarecidos também estaria agindo em João Pessoa e no Recife-PE. Há casos de pessoas lesadas em outros municípios do interior. Ivanildo revela que ele próprio foi vítima de uma situação semelhante. Há alguns anos, sua esposa foi diagnosticada com um coágulo e foi orientada pelo médico que a acompanhava, a fazer uma cirurgia para extração. O prefeito e a mulher procuraram outro médico para segunda opinião, sendo constatada a inveracidade.
O médico Noberto José da Silva Neto, vice-presidente estadual do Conselho Regional de Medicina (CRM) e representante do órgão em Campina Grande, informou que não tinha sido procurado, mas na hipótese do Conselho ser acionado, com certeza irá apurar a denúncia. "Se realmente existir, temos que saber quais os médicos e hospitais que estariam envolvidos", esclareceu.
A possível organização liderada por médicos para faturar em cima de pacientes menos esclarecidos também estaria agindo em João Pessoa e no Recife-PE. Há casos de pessoas lesadas em outros municípios do interior. Ivanildo revela que ele próprio foi vítima de uma situação semelhante. Há alguns anos, sua esposa foi diagnosticada com um coágulo e foi orientada pelo médico que a acompanhava, a fazer uma cirurgia para extração. O prefeito e a mulher procuraram outro médico para segunda opinião, sendo constatada a inveracidade.
O médico Noberto José da Silva Neto, vice-presidente estadual do Conselho Regional de Medicina (CRM) e representante do órgão em Campina Grande, informou que não tinha sido procurado, mas na hipótese do Conselho ser acionado, com certeza irá apurar a denúncia. "Se realmente existir, temos que saber quais os médicos e hospitais que estariam envolvidos", esclareceu.
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