A Associação dos Professores de Licenciatura Plena do Estado da Paraíba (APLP), presidida pelo professor Francisco Fernandes, entregou nesta segunda-feira (7) ao governador Ricardo Coutinho (PSB), no Palácio da Redenção, documento pedindo a reinplantação nos contracheques dos profissionais em Educação efetivos as progressões anuladas, no pagamento de janeiro. Confira:
Ao Exmº Governador do Estado da Paraíba
Dr. Ricardo Vieira Coutinho
Sr. Governador,
A Associação dos Professores de Licenciatura Plena do Estado da Paraíba – APLP, solicita a Vossa Excelência que faça o Estado reimplantar, nos contracheques dos Profissionais em Educação efetivos (professores e técnicos de suporte pedagógico: supervisores de ensino, orientadores e psicólogos educacionais) da rede estadual de ensino, no pagamento do mês de fevereiro retroativo ao mês de janeiro, as progressões horizontais descongeladas, desde outubro de 2010, anuladas agora, abruptamente, no pagamento do mês de janeiro deste ano.
As progressões horizontais (mudanças de níveis a cada 05 anos) e as progressões verticais (mudanças de classes pela qualificação), Sr. Governador, são os fundamentos da estrutura de carreira do magistério estadual. Desfazer o descongelamento das progressões horizontais, retornando-as aos valores passados sem quaisquer informações e comunicados, à revelia das entidades e da categoria, além de desconsiderar um direito indiscutível do exercício das funções de magistério, não se coaduna com a política de valorização dos profissionais em educação, tampouco com a sua visão de evolução do processo educacional. O descongelamento das progressões horizontais foi construído na luta árdua e nas negociações, durante a greve de março de 2010. As progressões horizontais estão previstas na Lei nº 7.419 de 15 de outubro de 2003, em seu artigo 19, do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério Estadual. Não é Lei casuística e não fez parte de conchavos eleitoreiros. Respeitar-se o Plano de Carreira do Magistério Estadual é imperativo!
Vencimentos foram reduzidos e, por conseqüência, a Gratificação de Estímulo à Docência (GED), o “pó de giz” (incide sobre os vencimentos) de formas ilegal e descabida, em plenas férias oficiais dos profissionais em educação. Uma atitude, surpreendentemente, intempestiva!
Aguardando as imediatas providências relativas à presente solicitação,
Saudações Educacionais
Comentários:
Professor Humberto Oliveira disse...
A APLP fez bem em torna público a insatisfação da categoria, o governo já voltou atrás e vai pagar as progressões, inclusive o retroativo do mês de Janeiro. Acho que a educação agora será valorizada e respeitada.
2 comentários:
A APLP fez bem em torna público a insatisfação da categoria, o governo já voltou atrás e vai pagar as progressões, inclusive o retroativo do mês de Janeiro. Acho que a educação agora será valorizada e respeitada.
Será que vamos mesmo ser respeitados? Segundo a gerência de ensino de Campina Grande, não podemos mais ter jornada diferenciada (dobra de carga horária). Ainda não entendi o porquê, já que há aulas sobrando no estado.
Postar um comentário