Ramalho da Construção, de 62 anos, é natural de Conceição (PB). Loira, 1,65 metro de altura, magra e bela, sua mulher Viviane de Brito tem 26 anos.
O suplente de deputado estadual (SP) Antonio de Sousa Ramalho (foto), conhecido como Ramalho da Construção (PSDB), foi espancado por policiais civis dentro de uma casa noturna (Vila Country) na zona oeste de São Paulo, às 3h30 de quinta-feira (3). A confusão começou porque os homens teriam paquerado sua mulher.
Dois investigadores e um comerciante teriam participado da agressão depois que o deputado pegou a mulher pela mão para ajudá-la a sair de perto do grupo. Seu desmaio não impediu os três a continuar a agressão, desferindo chutes em seu corpo. "Em meus 62 anos de vida, nunca havia passado por isso", disse.
A noite anterior havia começado para o deputado com duas reuniões políticas - uma do PSDB e outra da base do parlamentar. Pouco depois da meia-noite, o deputado chegou à casa noturna. "Fui ao Vila Country porque minha mulher queria ver o show do Victor & Leo". Depois do show, o parlamentar resolveu ficar sentado em sua mesa, enquanto a mulher dançava com uma amiga na pista. Foi quando sua mulher foi abordada por um homem - mais tarde identificado como sendo o investigador Pedro Henrique Brustolin dos Reis, de 29 anos, que trabalha no 98.º Distrito Policial, no Jardim Miriam, na zona sul de São Paulo.
Dois investigadores e um comerciante teriam participado da agressão depois que o deputado pegou a mulher pela mão para ajudá-la a sair de perto do grupo. Seu desmaio não impediu os três a continuar a agressão, desferindo chutes em seu corpo. "Em meus 62 anos de vida, nunca havia passado por isso", disse.
A noite anterior havia começado para o deputado com duas reuniões políticas - uma do PSDB e outra da base do parlamentar. Pouco depois da meia-noite, o deputado chegou à casa noturna. "Fui ao Vila Country porque minha mulher queria ver o show do Victor & Leo". Depois do show, o parlamentar resolveu ficar sentado em sua mesa, enquanto a mulher dançava com uma amiga na pista. Foi quando sua mulher foi abordada por um homem - mais tarde identificado como sendo o investigador Pedro Henrique Brustolin dos Reis, de 29 anos, que trabalha no 98.º Distrito Policial, no Jardim Miriam, na zona sul de São Paulo.
A mulher mostrou a aliança ao policial. O deputado percebeu e se levantou. Ele contou que, ao chegar, o policial se desculpou. Disse que não sabia que Viviane era casada. "Quando a apanhei pela mão para dançar, o outro veio e me deu um murro". O outro seria o investigador Otávio Bruno Iokota Fabricator, de 29, que atualmente trabalha na Delegacia do Aeroporto de Congonhas. "Caí. Desmaiei. E continuaram me chutando. Também bateram na minha mulher", afirmou. O espancamento só parou quando os seguranças separaram os envolvidos. O deputado acordou no ambulatório da casa noturna. "Eles estavam em muitos. Eram mais de três e estavam bêbados", disse.
A Polícia Militar foi chamada e, com a ajuda de um delegado do 23.º DP (Perdizes), levou os envolvidos à delegacia. Como dois dos acusados eram policiais, o caso foi parar na Corregedoria da Polícia Civil. Ali, os policiais disseram que apenas reagiram à agressão, que Viviane havia atirado um copo com bebida, e o deputado havia dado um soco em um deles. Todos foram submetidos a exame de corpo de delito - até os policiais, que não apresentavam nenhuma lesão aparente. Já o deputado tinha o olho esquerdo inchado e cortes no rosto. "Fui examinado por um médico e, aparentemente, não houve nenhuma fratura", relatou Ramalho. Além dos policiais, também foi detido um amigo dos investigadores, o comerciante Alexandre de Amaral Alves, de 30 anos.
A Polícia Militar foi chamada e, com a ajuda de um delegado do 23.º DP (Perdizes), levou os envolvidos à delegacia. Como dois dos acusados eram policiais, o caso foi parar na Corregedoria da Polícia Civil. Ali, os policiais disseram que apenas reagiram à agressão, que Viviane havia atirado um copo com bebida, e o deputado havia dado um soco em um deles. Todos foram submetidos a exame de corpo de delito - até os policiais, que não apresentavam nenhuma lesão aparente. Já o deputado tinha o olho esquerdo inchado e cortes no rosto. "Fui examinado por um médico e, aparentemente, não houve nenhuma fratura", relatou Ramalho. Além dos policiais, também foi detido um amigo dos investigadores, o comerciante Alexandre de Amaral Alves, de 30 anos.
Perfil de Ramalho da Construção
Natural da cidade de Conceição, Vale do Piancó, nascido em maio de 1949, Antônio de Sousa Ramalho, conhecido como Ramalho da Construção, é o primeiro suplente de deputado estadual pelo PSDB em São Paulo (obteve 62.387) e deve assumir a cadeira dia 15 de março, uma vez que dois deputados de seu partido foram indicados pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para seu secretariado: Bruno Covas (Meio Ambiente) e Paulo Alexandre Barbosa (Assistência e Desenvolvimento Social).
De família humilde, numerosa e da lavoura, começou a trabalhar na roça já aos oito anos de idade. Vida difícil. Precisava ajudar no sustento de seus dez irmãos menores. Apesar das dificuldades, conseguiu cursar o primário e o ginasial trabalhando, em paralelo, no Cartório de Registro Civil de Conceição. Mudou-se para São Paulo em 1968. Nos tempos duros da ditadura, iniciou sua vida na construção civil como servente. Tornando-se tempos depois, líder dos trabalhadores do setor. (com R7 e Agência Estado)
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