Em suma, Bosco Carneiro dá um “puxão de orelha” no governador João Azevedo, expondo que o papel do deputado da base de sustentação não deve ser confundido como uma simples marionete ou menino de recado, havendo na figura do parlamentar “vida própria”, uma vez que ele representa o povo.
Outro que pensa da mesma forma é o deputado Felipe Leitão, também integrante do G9. Para ele, a pauta trancada na Assembleia há duas semanas é o sinal amarelo que o governador necessita, com urgência, ouvir não só o G9, mas sua base como um todo, a fim de colocar em sintonia seu projeto de governo com a Casa e “destravar” o andamento das proposituras que estão no Parlamento.
Por fim, nesse “cabo de guerra” entre o Executivo e os membros do G9, cabe o bom senso das partes envolvidas, observando que o “ouvir” e o “ceder” são atos diplomáticos e democráticos. É bem verdade que uma equação perfeita no alinhavar político é quase impossível, mas o sonho dos poderes independentes e harmônicos deve permanecer. (com Eliabe Castor)
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