quarta-feira, 3 de abril de 2019

Cenário temeroso de 2020 em Itaporanga causa aflição nos vereadores de situação que já espreme seus líderes...

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O roteiro se repete a cada vez que se aproxima o momento do eleitor fazer o plebiscito nas urnas quanto à reeleição daqueles que estão no poder. Restando praticamente um ano e meio dos atuais mandatos a maioria dos vereadores de Itaporanga começa a ficar aflita com o pleito eleitoral do ano que vem, diante da expectativa de eleição de ao menos sete(7) novos edis dentre as onze(11) vagas na câmara local. O desespero é iminente porque o mandato tá chegando ao fim, quase nada foi feito e, a partir de agora, o trabalho se resume a tentar se reeleger numa luta fratricida.
Esse cenário temeroso foi pauta de reunião do esquema de situação, semana passada, quando a base cobrou do prefeito Divaldo e do deputado Tarciano a "aquisição" de botes salva vidas (grupos) para abrigá-los. A ideia colocada na mesa, segundo informação passada ao blog, é de dividir a turma e recrutar candidatos chamados: "bucha de canhão", cujo único objetivo é somar votos para garantir a reeleição da maior parte dos vereadores.
"Temos que dividir bem agente. Três nesse partido e três nesse outro, aí agente consegue se reeleger. Caso, contrário tá todo mundo ferrado...", disse um deles ao ouvir a promessa de ação pra garantir a façanha. Que já faz parte do instinto de sobrevivência que se abate na base do momento, não é fator exclusivo colocado pra Divaldo. Seus antecessores se viram na mesma tarefa. Embora salvando parte dos vereadores de então, acabaram derrotados na disputa pela prefeitura.
É bom lembrarmos que em 2016 tivemos eleitos cinco(5) novos vereadores: Márcio Rodão, Ildean Caetano, Judivan Custódio, Romildo do Leite e Jucivan Araújo. Ali, vereadores que foram eleitos (em 2012) com quase 700 votos acabaram (em 2016) na casa dos 300. Na oposição há preocupação semelhante, pelo menos na turma do ex-prefeito Djaci Brasileiro. Esta será reservada para acomodar e tentar reeleger a maior parte possível de vereadores que cerrarem fileiras ao seu lado.
E levando-se em conta que demais grupos também elegerão seus representantes, não é muito difícil se chegar a esse cenário: a eleição de sete(7) novos edis em 2020. O grupo do ex-prefeito Audiberg Alves, o MDB de Ricardo Pinto e o grupo de Renovação, terão condições cada um deles de eleger dois(2) novos vereadores. Ressaltando se tanto o de Berguim quanto o de Ricardo Pinto tiver vereadores de mandatos, aí a renovação nestes pode ser de uma vaga pra cada. Portanto, teremos uma disputa fratricida e é esse cenário que tem causado aflição na maioria dos atuais parlamentares-mirins.

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