Apesar da expectativa na Assembleia Legislativa ser pela chegada à Casa do projeto de lei sobre a implantação da PEC 300 na Paraíba, o assunto se tornou ainda mais polêmico com a remessa de outro texto: o veto feito pelo ex-governador interino, Luiz Sílvio Ramalho Júnior, a um projeto elaborado pelo Governo do Estado e que tratava da gratificação a servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
A alegação do desembargador e presidente do Tribunal de Justiça para vetar o projeto do Governo foi de que o benefício não poderia ser concedido no período eleitoral, sob pena de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Zenóbio Toscano (PSDB), disse que o projeto vetado por Luiz Sílvio é idêntico à iniciativa da PEC 300, uma das propostas de maior repercussão do governador José Maranhão (PMDB) no segundo turno.
"O governador José Maranhão não pode encaminhar à Assembleia um projeto como esse da PEC 300 porque o caso é o mesmo do projeto que o governador em exercício vetou. É um assunto correlato que está proibido por lei. O governador não pode dar aumento e nem conceder gratificações neste período".
Zenóbio, ao ser indagado se o texto da PEC 300 tinha chegado à Casa, brincou: "Isso é que nem disco voador. A gente ouve falar, mas ninguém vê".
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