Sem dúvida nenhuma, apesar do seu candidato a deputado estadual (Expedito Leite) ter sido majoritário em Itaporanga, quem saiu desse processo eleitoral como o maior derrotado foi o ex-vereador Audiberg Alves (PTB). Isso porque, Berguim (foto), como é mais conhecido, mediu o potencial eleitoral de seu grupo político através dos sufrágios depositados em Armando Abílio.
Com 1.237 votos obtidos em Itaporanga por Armando Abílio, o grupo petebista liderado pelo ex-vereador, além do atual vereador Zé Valeriano, ficou muito àquem do esperado. Inclusive, abaixo do que eu previ meses atrás: que seria em torno de 1.500 votos. Berguim ficou sem deputado estadual nem federal. Mesmo com a eleição de Vitalzinho, para o Senado, este não terá cargos para dar à Berguim. E se Maranhão perde no 2º turno, ficará sem nada no Governo. Neste caso, seus os apadrinhados (que não são poucos) nas repartições estaduais, sediadas em Itaporanga, logicamente, serão todos exonerados.
Comparando com a eleição de 2006, quando Armando obteve 991 votos, apoiado à época por Dé Rodão e Zé Valeriano, dentre outras pessoas, então, diminuindo uns 300 votos de Dé (que este ano apoiou Hugo Motta) podemos deduzir que, em Zé Valeriano transferindo uns 450 votos, o potencial eleitoral de Audiberg em Itaporanga não passa dos 800 votos.
Ou seja, temos aí um nítido retrato de que os votos obtidos por Audiberg em 2008, extaos 5.603, quando disputou a Prefeitura, em sua suprema maioria (mais de quatro mil deles) foram e são creditados ao PMDB local liderado, à época, pelo então prefeito Antônio Porcino.
Contra números não adianta discutir...
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