A Promotoria de Coremas, em parceria com
a Pastoral do Idoso e de agentes de saúde do Município, vai iniciar as
visitas a 1.702 idosos que moram nas zonas rural e urbana da cidade,
para constatar, in loco, as necessidades de cada um, fazer um
diagnóstico e implementar ações que visem dar qualidade de vida a esses
idosos. Três equipes foram formadas pelo promotor de Justiça Fernando
Antônio Andrade que se responsabilizarão pelas visitas a pouco mais de
560 idosos, cada equipe.
Um
primeiro levantamento foi feito pelos agentes do Programa de Saúde da
Família que apresentou ao promotor de Justiça o
número de idosos existentes, localização de cada um e condições em que
estão vivendo. Com os dados, foi feito o mapeamento e estabelecido um
calendário de visitas das equipes.
“Nesse
primeiro momento, um grupo de pessoas estão sendo treinadas pela
Pastoral do Idoso, ligada a Igreja Católica do Município, para realizar
essas visitas. Estamos definindo, também, um questionário que cada
equipe deverá aplicar nas visitas, para levantarmos todos os dados sobre
os idosos: com quem vivem, se são aposentados, o estado de saúde, se
tem curador, entre outras questões necessárias para nos nortearmos sobre
como deverão ser as ações da Promotoria depois do diagnóstico”, disse
Fernando Andrade.
A
proposta é monitorar a vida desses idosos. Os casos que necessitar de
resgate, o serviço será feito e, se for o caso, o idoso será
institucionalizado. Para os que precisarem de acompanhamento médico, o
promotor verá como o Posto do Programa de Saúde da Família mais próximo
poderá dar essa assistência. De acordo com o promotor de Justiça de
Coremas, a intenção do Ministério Público é envolver a população para
que fique atenta ao tratamento que é dada aos idosos e qualquer problema
seja encaminhado à Promotoria.
“Já
resgatei vários idosos vivendo em péssimas condições. Na maior parte dos
casos, o idoso fica sendo mantido vivo com um mínimo de condições,
enquanto alguém desfruta do seu cartão de aposentado. Houve um caso, em
que ao chegar na residência do idoso, constatamos que ele era colocado o
dia todo em uma rede, próximo a uma janela. E boa parte do dia ele
ficava no sol. Reclamava, mas ninguém o tirava daquele local”, relatou. (com MPPB)
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