sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Promotoria de Justiça fará diagnóstico de vida de idosos nas zonas rural e urbana do município de Coremas

A Promotoria de Coremas, em parceria com a Pastoral do Idoso e de agentes de saúde do Município, vai iniciar as visitas a 1.702 idosos que moram nas zonas rural e urbana da cidade, para constatar, in loco, as necessidades de cada um, fazer um diagnóstico e implementar ações que visem dar qualidade de vida a esses idosos. Três equipes foram formadas pelo promotor de Justiça Fernando Antônio Andrade que se responsabilizarão pelas visitas a pouco mais de 560 idosos, cada equipe.
Um primeiro levantamento foi feito pelos agentes do Programa de Saúde da Família  que apresentou ao promotor de Justiça o número de idosos existentes, localização de cada um e condições em que estão vivendo. Com os dados, foi feito o mapeamento e estabelecido um calendário de visitas das equipes.
“Nesse primeiro momento, um grupo de pessoas estão sendo treinadas pela Pastoral do Idoso, ligada a Igreja Católica do Município, para realizar essas visitas. Estamos definindo, também, um questionário que cada equipe deverá aplicar nas visitas, para levantarmos todos os dados sobre os idosos: com quem vivem, se são aposentados, o estado de saúde, se tem curador, entre outras questões necessárias para nos nortearmos sobre como deverão ser as ações da Promotoria depois do diagnóstico”, disse Fernando Andrade.
A proposta é monitorar a vida desses idosos. Os casos que necessitar de resgate, o serviço será feito e, se for o caso, o idoso será institucionalizado. Para os que precisarem de acompanhamento médico, o promotor verá como o Posto do Programa de Saúde da Família mais próximo poderá dar essa assistência. De acordo com o promotor de Justiça de Coremas, a intenção do Ministério Público é envolver a população para que fique atenta ao tratamento que é dada aos idosos e qualquer problema seja encaminhado à Promotoria.
“Já resgatei vários idosos vivendo em péssimas condições. Na maior parte dos casos, o idoso fica sendo mantido vivo com um mínimo de condições, enquanto alguém desfruta do seu cartão de aposentado. Houve um caso, em que ao chegar na residência do idoso, constatamos que ele era colocado o dia todo em uma rede, próximo a uma janela. E boa parte do dia ele ficava no sol. Reclamava, mas ninguém o tirava daquele local”, relatou. (com MPPB)

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