Um verdadeiro confronto entre a oposição e secretários estaduais foi o que se viu na sessão especial da Assembléia Legislativa, com objetivo de discutir as demissões no Governo do Estado. O secretário da Administração, Gilberto Carneiro (foto), esclareceu que as medidas foram necessárias em função da situação econômica em que o Estado foi encontrada. Lembrando que a recomendação de demissão foi dada pelo Ministério Público ainda na gestão de José Maranhão (PMDB). O secretário afirmou ainda que o Governo só poderá realizar concurso quando for retomado o equilíbrio das finanças.
Além de Gilberto Carneiro, tembém estiveram presentes à sessão especial, o secretário da Controladoria, Luzemar Meneses, a secretária de Finanças, Aracilba Rocha, e o secretário-chefe de governo, Walter Aguiar, sendo que os dois primeiros também foram ouvidos. o Plenário e as galerias da Assembleia estavam lotadas de autoridades e representantes de diversas categorias profissionais.
Ele disse, que na prática, não foram feitas exonerações apenas contratos não foram renovados. Segundo ele, mais de 15 mil servidores tiveram seus contratos vencidos em dezembro de 2009. Que no recadastramento que foi feito em janeiro foi dectado que 10.998 funcionários estariam aptos a retornar ao serviço público. Gilberto reforçou também que os que voltaram ao governo respondiam aos critérios de mais de dois anos de serviço e também da necessidade das secretarias onde os mesmos estavam lotados.
Carneiro enfatizou ainda que o mesmo recadastramento identificou que mais de 2.341 funcionários estavam e situação de extrema irregularidade. Sendo que destes mais de 600 seriam funcinários fantasmas que recebiam salário sem trabalhar e apenas com o número de CPF. Alguns seriam estrangeiros e outros já estariam até mortos.
O clima ficou quente quando um pedido de ordem da deputada Daniella Ribeiro foi rejeitado fazendo com que Frei Anastácio se retirasse do plenário durante a sabatina dos secretários. A secretária das finanças, Aracilba Rocha (foto), chegou a ser vaiada no plenário lotado por servidores, quando disse que a sessão proposta não é para defender servidores, mas sim apadrinhados políticos.
O outro ponto polêmico é que os Aracilba Rocha e Luzemar Martins da controladoria se esquivaram do assunto assunto principal das demissões e usaram a tribuna para falar sobre os problemas financeiros do estado e destacar o desrespeito a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O outro ponto polêmico é que os Aracilba Rocha e Luzemar Martins da controladoria se esquivaram do assunto assunto principal das demissões e usaram a tribuna para falar sobre os problemas financeiros do estado e destacar o desrespeito a Lei de Responsabilidade Fiscal.
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