Empresários da construção civil da Paraíba estão em polvorosa por conta da última medida da Caixa Econômica Federal (CEF), tomada sexta-feira (11), em Brasília, que a partir de agora só financia imóveis, com recursos do programa “Minha Casa, Minha Vida”, se as áreas de construção estiverem devidamente pavimentadas e urbanizadas.
A decisão pegou todos de surpresa. Empresários da construção civil não têm como obrigar as prefeituras a pavimentar as ruas dos bairros das cidades e, em consequência, não poderão desenvolver seus projetos. Pois, essas ruas estão justamente nas áreas de mais necessidade habitacional. Ou seja, se as prefeituras não cumprem a sua parte, os empresários também não poderão fazer nada.
Quem construiu em ruas não pavimentadas, não pode mais vender o imóvel com os recursos da Caixa. Isso provoca um choque no mercado, porque os pequenos deixam de vender os imóveis, quebram e, acontecendo isso, há toda uma cadeia de prejuízos. Seria tudo muito simples se o principal prejudicado não fosse o cidadão comum, aquele que mais precisa de uma casa pra morar e que há anos alimenta, juntamente com a família, o sonho de ter finalmente a sua casa própria.
Quem construiu em ruas não pavimentadas, não pode mais vender o imóvel com os recursos da Caixa. Isso provoca um choque no mercado, porque os pequenos deixam de vender os imóveis, quebram e, acontecendo isso, há toda uma cadeia de prejuízos. Seria tudo muito simples se o principal prejudicado não fosse o cidadão comum, aquele que mais precisa de uma casa pra morar e que há anos alimenta, juntamente com a família, o sonho de ter finalmente a sua casa própria.
O contraponto, nessa medida, é que a autorização para construções em áreas periféricas de cidades são dadas pelas prefeituras. Ora, se há um alvará autorizando a construção, como considerar que o empreendimento é ilegal? Sem falar, que a cada dia surgem novas ruas nas cidades. O primeiro a ser afetado é o setor de mão-de-obra, pois o desemprego bate à sua porta e leva levas de famílias a ficarem sem renda.
Depois, as vendas no comércio especializado nesse segmento despencam como jacas maduras. Com essa medida a direção da Caixa trabalha em favor do desemprego, desencoraja os que investem no setor e dá um enorme passo no caminho do atraso do país. Portanto, a CEF deve caiar no bom senso e reavaliar a decisão. (com AlgnaldoAlmeida)
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