sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Em Assembléia Geral professores decidem cruzar os braços dias 22 e 23/03, e por tempo indeterminado caso governo não atenda reivindicações

Numa reunião, realizada nesta tarde (18), na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação da Paraíba (Sintep), mais de 300 profissionais votaram por uma paralisação geral, marcada para os dias 22 e 23 de março. Foi elaborada lista de reivindicações para ser cumprida pelo Governo do Estado até o 25 de março. “Caso nossos apelos não sejam atendidos até essa data, entraremos em greve por tempo indeterminado”, afirmou Antônio Arruda, presidente do Sintep.
Na lista pede-se a volta das gratificações de mais de 3 mil professores por tempo de serviço, o pagamento dos salários de janeiro e 1/3 das férias aos servidores pro-tempore e prestadores de serviço. O Secretário da Administração, Gilberto Carneiro, lembrou que o Governo realizou o pagamento dos prestadores de serviço da Educação por meio de uma folha extra. "Os pro tempores recadastrados foram pagos em uma folha extra. Aqueles que trabalharam e não receberam, são orientados a procurar a Secretária de Educação para analisar o caso, já que pagamento foi baseado no recadastramento".
Gilberto explicou que a medida foi necessária para evitar que “fantasmas” recebessem. Segundo ele, no recadastramento, foram encontrados cerca de dois mil prestadores irregulares, que recebiam sem trabalhar. A categoria pede ainda a nomeação imediata dos diretores eleitos das escolas estaduais e que o expediente do pessoal de apoio seja de 6 horas corridas. Esse último ponto promete gerar conflito, já que o governador já declarou não abrir mão de que todos os servidores trabalhem dois expedientes.
Carneiro garantiu que pretende manter o diálogo com os professores e chegar a um acordo para que a greve seja evitada. Com relação à contratação de professores efetivos o secretário disse que há possibilidade do concurso em vigência ser prorrogado. "Existe atualmente um concurso público para professores, em vigência, que vencerá em março, mas a perspectiva é que seja prorrogado por mais dois anos. A nomeação respeitará a capacidade e necessidade de cada unidade de ensino". (ONorte)

Nenhum comentário: