quarta-feira, 27 de abril de 2011

Prefeito Edivan Félix, da cidade de Catingueira, culpa o Governo do Estado por morte de pacientes

O prefeito de Catingueira, José Edivan Félix (foto), denunciou durante programa de rádio, o descaso da saúde por conta do Governo do Estado que ainda não encontrou uma solução para entrega dos plantões extras, pelos médicos que atendem nos três hospitais da cidade. Edivan disse que munícipes de Catingueira estão desesperados com tal situação, pois já foram registradas duas mortes na cidade por falta de atendimento e mais dois populares estão sofrendo sem ter o socorro para problemas graves de saúde.
O prefeito citou como exemplo a morte de uma funcionária da Prefeitura de 56 anos, que chegou ao Hospital Regional de Patos com infarto do miocárdio e o atendimento que teve foi uma aplicação de injeção. Segundo o prefeito, a paciente foi enviada de volta para casa e com duas horas morreu, pois não teria recebido o atendimento necessário. Outro caso citado, pelo prefeito, foi de uma gestante que não recebeu atendimento na Maternidade Peregrino Filho, em Patos, e foi transferida para Santa Luzia. "Felizmente o bebê nasceu saudável e deu tempo fazer o atendimento", disse ele.
Ele denunciou a morte de um agricultor que caiu de uma carroça, na Semana Santa, tendo fraturado algumas costelas e perfurado o intestino, mas morreu por falta de atendimento. Segundo ele, a família procurou o HRP, mas sem sucesso e voltou para casa. O quadro se agravou, foi quando segunda-feira (25) familiares conseguiram encontrar um médico para fazer a cirurgia, mas ele veio a óbito mesmo com o procedimento cirúrgico, pois de acordo com o médico, a operação deveria ter sido feita imediatamente.
O prefeito ainda relatou o sofrimento de outro agricultor que há doze dias está com o braço quebrado à espera de uma cirurgia. Ele apelou para o bom censo do governador e disse que o gestor é responsável pela boa manutenção dos serviços públicos. Para Edivan, Ricardo Coutinho precisa tomar uma providência urgente contratando médicos para atender a população senão muitos irão perder a vida.
O Hospital Regional de Patos, que normalmente tinha 26 médicos de plantão por dia e realizava, média, 500 atendimentos diariamente, conta hoje com apenas seis profissionais, que se desdobram para atender só os atendimentos de urgência e emergência.
Uma média de 400 atendimentos deixa de ser feitos por dia. Já na Maternidade Peregrino Filho, 20 partos, entre normais e cesarianos, deixam de ser realizados diariamente e as mulheres estão dando a luz dentro das próprias ambulâncias, pondo em risco na saúde do bebê e das mães. (com PortalCorreio)

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