Para alguns paraibanos, com a mecanizaçao nos canaviais, talvez a principal saída seja buscar trabalho em áreas de cultivo de outras culturas, como a do café, que é menos rentável que a cana, do ponto de vista financeiro. Enquanto isso, outros cortadores, esperam juntar dinheiro durante a permanência nos canaviais, para realizarem seus sonhos e guardar um pouco para garantir o período em que estiverem desempregados na Paraíba.
È o caso do cortador de cana, Paulo Cândido da Silva (foto), 53, da cidade de Boa Ventura. Ele disse que já foi para os canaviais paulista duas vezes e mesmo sabendo que irá enfrentar dificuldades, pretende voltar e trabalhar mais um ano, até juntar o valor necessário para garantir o sustento da familia até o dia em que se aposentar. “O trabalho não é muito bom não. È muito cansativo, arriscado, pesado demais e você só ganha o que produz, além de ter muitas despesas lá. Quase não dá pra mandar nada pra família aqui na Paraíba, mas é melhor tá lá do que aqui sem ter garantia de nenhum ganho. Eu vou de novo, trabalhar muito, para arrumar o necessário para meus compromissos”, contou Paulo.
Ele ainda contou que o custo de vida nas cidades de São Paulo, conhecidas como “cidades dormitórios”, porque praticamente eles só param para dormir, é muito alto e compromete a maior parte do valor recebido pelo trabalho nos canaviais. “São despesas com comida, ônibus, aluguel, remédios e outras coisas que aparecem. Tem mês que não sobra nem para mandar para família aqui na Paraíba. Para correr contra os prejuízos, a única saída que o cortador de cana encontra é intensificar cada vez sua produção, para ver se consegue um dinheiro a mais no final do mês”, desabafou o cortador de cana. O dia para os paraibanos que trabalham no corte de cana em São Paulo começa cedo. Eles acordam as 3h00 da manhã para prepararem o almoço e as 5h00, eles partem em ônibus em comboios para a plantação e só após definirem suas áreas de exploração, só param por volta das 12h00, para fazer a primeira refeição do dia.
Com equipamentos de segurança rudimentares no corpo e foices afiadas nas mãos, os trabalhadores chegam a cortar até 10 toneladas de cana queimada por dia. O valor pago por uma tonelada cortada é de apenas R$ 3 e a meta de produção é estipulada por eles mesmos. No desejo de produzir cada vez mais para garantir uma renda mais favorável, os milhares de paraibanos ignoram riscos como acidentes provocados durante o manuseio das foices, o perigo de ataque de cobras peçonhentas que se escondem entre as plantas e o cansaço físico proveniente do trabalho explorador. Mesmo sabendo da dura realidade enfrentada pelos conterrâneos, muitos agricultores sertanejos fazem planos de também ir em busca de melhores ir em busca de melhores condições de vida nos canaviais de São Paulo. Mas, mesmo se tratando de um trabalho em que não é necessário ter experiência, as empresas paulistas seguem critérios para poder fazer as contratações.
O período de contratações ocorre durante os quatro primeiros meses do ano, já que a colheita da cana tem início no mês de maio e só termina em dezembro. Logo no começo do mês de janeiro, as empresas iniciam a busca por mão de obra nos Estados nordestinos, principalmente na Paraíba, de onde saem anualmente cerca de seis mil agricultores de quase 30 cidades sertanejas, sobretudo, do Vale do Piancó.
È o caso do cortador de cana, Paulo Cândido da Silva (foto), 53, da cidade de Boa Ventura. Ele disse que já foi para os canaviais paulista duas vezes e mesmo sabendo que irá enfrentar dificuldades, pretende voltar e trabalhar mais um ano, até juntar o valor necessário para garantir o sustento da familia até o dia em que se aposentar. “O trabalho não é muito bom não. È muito cansativo, arriscado, pesado demais e você só ganha o que produz, além de ter muitas despesas lá. Quase não dá pra mandar nada pra família aqui na Paraíba, mas é melhor tá lá do que aqui sem ter garantia de nenhum ganho. Eu vou de novo, trabalhar muito, para arrumar o necessário para meus compromissos”, contou Paulo.
Ele ainda contou que o custo de vida nas cidades de São Paulo, conhecidas como “cidades dormitórios”, porque praticamente eles só param para dormir, é muito alto e compromete a maior parte do valor recebido pelo trabalho nos canaviais. “São despesas com comida, ônibus, aluguel, remédios e outras coisas que aparecem. Tem mês que não sobra nem para mandar para família aqui na Paraíba. Para correr contra os prejuízos, a única saída que o cortador de cana encontra é intensificar cada vez sua produção, para ver se consegue um dinheiro a mais no final do mês”, desabafou o cortador de cana. O dia para os paraibanos que trabalham no corte de cana em São Paulo começa cedo. Eles acordam as 3h00 da manhã para prepararem o almoço e as 5h00, eles partem em ônibus em comboios para a plantação e só após definirem suas áreas de exploração, só param por volta das 12h00, para fazer a primeira refeição do dia.
Com equipamentos de segurança rudimentares no corpo e foices afiadas nas mãos, os trabalhadores chegam a cortar até 10 toneladas de cana queimada por dia. O valor pago por uma tonelada cortada é de apenas R$ 3 e a meta de produção é estipulada por eles mesmos. No desejo de produzir cada vez mais para garantir uma renda mais favorável, os milhares de paraibanos ignoram riscos como acidentes provocados durante o manuseio das foices, o perigo de ataque de cobras peçonhentas que se escondem entre as plantas e o cansaço físico proveniente do trabalho explorador. Mesmo sabendo da dura realidade enfrentada pelos conterrâneos, muitos agricultores sertanejos fazem planos de também ir em busca de melhores ir em busca de melhores condições de vida nos canaviais de São Paulo. Mas, mesmo se tratando de um trabalho em que não é necessário ter experiência, as empresas paulistas seguem critérios para poder fazer as contratações.
O período de contratações ocorre durante os quatro primeiros meses do ano, já que a colheita da cana tem início no mês de maio e só termina em dezembro. Logo no começo do mês de janeiro, as empresas iniciam a busca por mão de obra nos Estados nordestinos, principalmente na Paraíba, de onde saem anualmente cerca de seis mil agricultores de quase 30 cidades sertanejas, sobretudo, do Vale do Piancó.
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