Um grande escândalo deve eclodir, em breve, em Campina Grande, envolvendo Banco do Brasil, ex-servidores do Estado e algumas figuras políticas importantes da Serra, tendo como centro, falsos empréstimos consignados para custear campanhas, nas eleições passadas. Em nome de muitos servidores contratados no período de campanha e, posteriormente demitidos, foram contraídos empréstimos consignados na instituição bancária. Só que eles não viam a cor do dinheiro. A manobra era produzida pelos encarregados de suas nomeações em Campina que, portanto, tinham o controle e os faziam assinar um monte de “papéis”, inclusive o cadastro bancário para ser depositada uma quantia mensal a titulo de pagamento.
Ou seja, o “servidor”, que se contentava com o que estava recebendo, nem sabia do desconto dos consignados e nem o destino do dinheiro dos empréstimos, que serviam para reforçar a campanha de candidaturas à Câmara Federal e Senado. Se Maranhão ganhasse, raciocinavam os donos do “laranjal”, a situação ficaria inalterada, com a permanência dos servidores e continuidade dos descontos. E o mais grave: nessa documentação constavam assinaturas de testemunhas, garantindo salários e estabilidade do servidor (a maioria aparece como concursada), o que somente está sendo descoberto agora, depois das demissões. Tem “concursados” querendo o emprego de volta.
Ou seja, o “servidor”, que se contentava com o que estava recebendo, nem sabia do desconto dos consignados e nem o destino do dinheiro dos empréstimos, que serviam para reforçar a campanha de candidaturas à Câmara Federal e Senado. Se Maranhão ganhasse, raciocinavam os donos do “laranjal”, a situação ficaria inalterada, com a permanência dos servidores e continuidade dos descontos. E o mais grave: nessa documentação constavam assinaturas de testemunhas, garantindo salários e estabilidade do servidor (a maioria aparece como concursada), o que somente está sendo descoberto agora, depois das demissões. Tem “concursados” querendo o emprego de volta.
A bomba ainda não ganhou às ruas porque os responsáveis( Lei chama estelionatários) vinham efetuando o pagamento, através de verbas adquiridas por caminhos tortuosos. Mas a coisa virou uma bola de neve e em janeiro reinava o pânico por falta de recursos, dada à inércia da movimentação financeira de inicio de ano. O banco, que deve ter despertado para o problema, não se pronuncia enquanto não se caracterizar o atraso de pagamento e descobrir que os credores nunca viram a cor do dinheiro.
Há quem não descarte o envolvimento de funcionários, em razão da facilidade como se emplacou esse tipo de transação em uma instituição bancária de reconhecido rigor em suas operações de crédito. A essa altura, a Policia Federal deve entrar em campo, até que ordem de Brasília faça esquecer o caso, repetindo procedimentos em casos pretéritos, coincidentemente, envolvendo as mesmas figuras. (Geovaldo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário