O presidente da Associação dos Professores de Licenciatra Plena da Paraíba (APLP), professor Francisco Fernandes, revelou que as providencias determinadas pelo governador Ricardo Coutinho ao secretário de Administração, Gilberto Carneiro, desagradaram profundamente a categoria. Fernandes disse que vem recebendo queixas incessantes dos que se sentem prejudicados, por essas medidas, tanto em João Pessoa como no interior.
Segundo ele, o governo retirou, "traiçoeiramente", os 5% das progressões horizontais dos professores efetivos da rede estadual de ensino, que haviam sido congeladas a partir de outubro de 2010, como resultado de entendimentos bilaterais da mais recente greve da categoria, além de haver suspendido o pagamento de milhares de servidores prótempore que vinham trabalhando, no setor, há mais de dez anos.
Quanto ao problema, especificamente, das progressões horizontais, o representante classista enfatiza trata-se de benefício assegurado no próprio Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) do magistério, que não se choca, em passagem alguma, com dispositivos da legislação eleitoral.
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