Durante debate promovido na noite desta segunda-feira, pela TV Arapuan, o governador José Maranhão (PMDB) admitiu que vai revisar os 22 planos de cargos e carreira, aprovados na gestão de Cássio, e que poderá rever os benefícios adquiridos pelos funcionários efetivos. Já Ricardo Coutinho (PSB) reafirmou o seu compromisso de manter os planos e de conceder os reajustes necessários ao funcionalismo.
O socialista lembrou que o ex-governador Cássio deixou a folha com 44% do seu total comprometidos como folha de pessoal. "Isso significa que, ao assumir o seu mandato, Maranhão encontrou uma folha orçada em R$ 9,2 milhões. Ao fim de 2009, esse montante chegou a R$ 15 milhões e em julho já estava em R$ 22 milhões. O aumento foi de 10% na folha de pessoal", destacou.
Ricardo denunciou que Maranhão “está cometendo crime de responsabilidade fiscal porque gasta 55% da receita com a folha de pessoal quando a Lei determina que sejam voltados apenas 49% para este fim. “O senhor contratou 16 mil prestadores de serviços e agora quer dizer que a culpa é dos PCCRs”, frisou.
Quando indagado pelo jornalista Anderson Soares como ele via as declarações feitas pelo seu secretário de Segurança, Gustavo Gominho, de que essa área está passando por problemas que não devem ser solucionados a curto prazo o governador Maranhão respondeu que o seu auxiliar foi infeliz na declaração dada e que o seu governo tem tomado providências para sanar essa problemática. “Foi apenas uma opinião dele e nós já discutimos isso, pois ele foi infeliz na forma de se expressar", disse.
O debate foi mediado pelo jornalista Kennedy Alencar, da Rede TV e da Folha de São Paulo.
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