O único piloto concursado do Governo do Estado, identificado como comandante Queiroga, que foi afastado do trabalho em 2011, quando o governador Ricardo Coutinho (PSB) assumiu, falou nesta terça-feira (29), ao programa Polêmica Paraíba [da 101 FM de João Pessoa] sobre o acidente com o avião do governador, ocorrido na última sexta-feira (25), no aeródromo de Campina Grande.
Queiroga, que faz parte dos quadros do Estado há 25 anos e pilotou durante 13 a aeronave envolvida no acidente, confirmou a tese do vice-governador Rômulo Gouveia (PSD), levantada ontem, de que pode ter havido falha humana, com o piloto esquecendo de acionar o trem de pouso a aterrissagem forçada. Além desta falha, Queiroga acrescentou que pode ter ocorrido outras duas falhas, mas ressaltou que apenas a Aeronáutica poderá confirmar o real motivo do acidente.
O piloto também falou sobre o drama pessoal que vive após ter sido afastado de suas funções, no início de 2011, quando Ricardo Coutinho assumiu o comando do Governo. Segundo ele, até hoje não sabe os motivos do seu afastamento. Queiroga revelou que atualmente recebe apenas R$ 1.100 (um mil e cem reais), pois foram retirados R$ 5.500 de gratificações, que recebia pelos 22 anos de serviços ao Estado.
Ele acrescentou que hoje vive apenas deste salário, pois não pode fazer trabalhos extras para não prejudicar sua aposentadoria, que deve sair no próximo ano. Enquanto isso, o comandante revelou que os atuais pilotos, inclusive o do acidente, contratados como assessor especial para exercer função junto ao hangar do Estado recebem R$ 10 mil e o chefe do grupo, que se chama, segundo ele, Fábio Moutinho, R$ 12 mil.
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