Dentre os senadores paraibanos, apenas Cássio Cunha Lima (PSDB) votou, inclusive seguindo orientação dos tucanos, em Pedro Taques (PDT-MT) na disputa pela Presidência da Senado vencida por Renan Calheiros (PMDB-AL), que recebeu 56 votos dos seus pares, incluindo os de Cícero Lucena (PSDB) e Vital do Rego (PMDB). Taques recebeu apenas 18 votos num jogo com resultado previamente definido.
Doz 11 senadores tucanos, Taques recebera apenas contabilizou os votos de apenas cinco deles: Alvaro Dias (PR), Aécio Neves (MG), o novo líder dos tucanos Aloysio Nunes Ferreira (SP), Cássio Cunha Lima (PB) e Paulo Bauer (SC). Os outros seis ciscaram para fora do ninho. Um deles, o tucano Mário Couto (PA), novo líder da oposição, avisara na véspera: "Não voto em promotor" (Taques é ex-procurador da República).
Consumada a derrota de taques, o presidenciável Aécio Neves disse que "o PSDB tomou a decisão correta". "Não podemos ter o Poder Legislativo, em especial o Senado da República, sob questionamentos, seja do ponto de vista ético ou também da subordinação excessiva que temos tido em relação ao Poder Executivo. Por isso, optamos pela candidatura do senador Pedro Taques", acrescentou o mineiro.
Mercê das adesões oferecidas na sombra, o PSDB manteve o apoio do PMDB e Cia. para acomodar na Mesa a ser presidida por Renan o tucano Flexa Ribeiro (PA), que ocupará a primeira secretaria - uma espécia de prefeitura do Senado - que era ocupada por Cícero Lucena. (com Josias de Souza)
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