domingo, 31 de outubro de 2010

Ricardo Coutinho agradece votos e pede civilidade no processo transição

O ex-prefeito de João Pessoa e governador eleito Ricardo Coutinho (PSB) deu uma entrevista coletiva ainda na noite deste domingo (31) no hotel Ouro Branco, em Tambáu, na Capital. Ele agradeceu os votos que recebeu mas aproveitou para reclamar da campanha que foi feita contra ele, principalmente entre o 1º e o 2º turno, e mostrou temer o processo de transição do governo.
Ricardo disse que pretende convidar o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público Estadual para participar do processo de transição e pediu que não haja boicote. "Faça política, faça campanha, mas não faça boicote". Segundo ele, o governo tem que ser para o povo e não pode sofrer boicotes. "Vou abrir o governo, porque o governo não é do governante, é do povo", disse.
Ele voltou a denunciar o uso da máquina na campanha por parte do adversário, José Maranhão (PMDB), e reclamou de ter sido vítima da mais violenta campanha difamatória e que atingiu o ponto mais baixo quando explorou preconceitos religiosos. “Esse processo assumiu contornos de um profundo desespero”.
Outro ponto lembrado por Coutinho foi o fato de as pesquisas apontarem para ele uma derrota ainda no primeiro turno. De acordo com ele, a sua militância foi a grande responsável pela virada. "Tinha gente de mais de 80 anos de idade fazendo questão de ir votar, tinha gente indo encher o tanque para gastar em carreata. O povo tirando dinheiro do próprio bolso para fazer campanha. Quem tem uma militância dessa não precisa de mais nada".
Ele fez o seu pronunciamento como governador eleito ao lado do coordenador geral de campanha Nonato Bandeira, do deputado federal Luiz Couto (PT), do deputado federal Efraim Filho (DEM), senador Efraim Morais (DEM), do prefeito de João Pessoa Luciano Agra (PSB) e da sua mulher a jornalista, Pâmela Bório.

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