Cadê a coletiva: Maranhão apenas leu um pronunciamento
O anúncio foi de que iria haver uma coletiva mas chegando ao Palácio da Redenção o que se teve foi não mais do que um pronunciamento do governador José Maranhão (PMDB). E lido. No qual tratou de sua trajetória política, prometeu efetivar a transição administrativa para o sucessor, Ricardo Coutinho (PSB) e falou sobre os investimentos atualmente em curso, que estimou em R$ 2,5 bilhões. Maranhão não tratou das condições financeiras do Estado e nem abordou a dúvida sobre o pagamento do 13º do funcionalismo estadual. O chefe do executivo saiu do Palácio sem responder às perguntas da imprensa, deixando o secretário da Controladoria Geral do Estado, Roosevelt Vita, para atender a imprensa.
Então a imprensa teve que se contentar com o secretário que culpou a crise econômica, enfrentada pelo país, para o estouro da folha de pessoal do Executivo. Pode uma coisa dessas? O Governo ultrapassa em 5,98% a determinação legal de gastos com os servidores, que não pode ser superior a 49%. O último balanço divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado no Sagres mostrava que em junho o Governo contava com 116.719 servidores entre efetivos, comissionados, prestadores de serviço e estagiários.
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