terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ao deixar RC para apoiar Maranhão ex-deputados Abílio, Leitão e Freire rumam ao ostracismo

Abílio em direção ao ostracismo após deixar RC e se aliar à Maranhão
O risco na atividade política é um elemento que sempre é assumido por quem pretende disputar um mandato eletivo, ou conquistar status, poder além de dividendos eleitorais. Essa situação é vívida por alguns ex-aliados do governador eleito Ricardo Coutinho (PSB) que decidiram mudar e apoiar o projeto de reeleição do governador José Maranhão (PMDB).  
Conselheiro político do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e figura com livre trânsito no inicio do projeto Ricardo, o advogado Gilvan Freire, abandonou o barco socilista, se filiou ao PMDB, disputou uma cadeira na Assembléia Legislativa e obteve apenas 12 mil votos.  
Outro que se deu mal na disputa foi o deputado federal Armando Abílio (PTB), que se queixou de problemas de relacionamento com Ricardo, aderiu “jurando” fidelidade eterna ao ex-desafeto Maranhão e “sobrou” na curva obtendo pouco mais de 60 mil votos (primeiro suplente), tendo remotas chances de ser aproveitado na Câmara Federal.  
Quem também foi na “onda” de Abílio e seu deu mal foi o jovem Diego Tavares, que ocupava a secretaria adjunta do turismo da Capital e foi tentado para ocupar a titularidade da pasta homônima na gestão estadual. O jovem aceitou o convite e agora tem que esvaziar as gavetas no inicio do próximo ano.  
Filiado ao PSB, o ex-deputado federal Inaldo Leitão não resistiu aos encantos do Palácio da Redenção e aceitou ser secretario chefe da Casa Civil, mudou o posicionamento político ainda no 1º turno e agora também deixa a gestão a partir de 2011.  
Um outro que literalmente “avermelhou” foi o ex-vereador de João Pessoa, o cantor e compositor Fuba (PPS), que depois de defender os interesses do “Mago” por quatro anos na Câmara Municipal, aderiu ao projeto do PMDB e hoje vê o sonho de reconquistar assento no parlamento cada vez mais distante.  
Para estes agentes políticos anteriormente mencionados, “mudar” de lado teve um gosto amargo, diferente dos hoje socialistas Iraê Lucena (PMDB) e Tião Gomes (PSL). A dupla acertou na pontaria e logo depois do 1º turno mudaram e decidiram, sem medo de serem tachados de traídos, apoiar Ricardo Coutinho. Hoje desfrutam de grande prestigio no grupo ligado ao novo Governador do Estado e são ilesos do processo eleitoral. (HenriqueLima)

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