Durante a sessão ordinária deste sábado (16) o presidente da Câmara Municipal de Itaporanga, Jacklino Porcino (PMDB) externou sua preocupação com a problemática do caos existentes hoje no trânsito das principais avenidas do município, bem como, a omissão das autoridades para um caos de proporções enormes que pode afetar à todos se nada for feito no enfrentamento dos efeitos da seca.
Jacklino cobrou da Prefeitura Municipal que tome a responsabilidade de organizar tal bagunça, já que o trânsito é municipalizado e foi criada, inclusive, em âmbito municipal um órgão competente para tanto: a STTrans (Superintendência de Transporte e Trânsito). "Conversei com o senhor prefeito [Berguim] e ele me informou que apesar do trânsito estar municipalizado há uma pendência que acarreta atraso na execução dos trabalhos. Então, daremos mais uns 60 dias para que o senhor prefeito procure colocar em prática as providências necessárias, caso contrário, estaremos sendo mais enérgico em nossas cobranças", disse.
No tocante aos efeitos da seca, Jacklino se viu preocupado com a falta de iniciativas das autoridades estaduais para procurar uma maneira de amenizar esse desastre. Em Itaporanga, por exemplo, as fábricas de tecelagem, que empregam mais de três mil pessoas, precisam de muita água para o funcionamento de suas máquinas e estas já não tem a mesma capacidade hídrica para a demanda, o que pode acarretar numa demissão em massa caso não haja água suficiente nos próximos 90 dias. "Somente em uma fábrica, que tem três poços artesianos perfurados, há máquinas que usa cerca de oito mil litros de água por hora. O Rio Piancó já está seco há meses e, juntando com as demais fábricas, é possível que o lençol freático venha a secar nos próximos noventa dias. E o que nossas autoridades estaduais fazem para evitar um caos maior? Nada. Caso não haja mais águas nesses período haverá um caos em Itaporanga com demissão de centenas de pais de famílias...", alertou Jacklino.
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