A pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Justiça, tema de reportagem exibida no Jornal Nacional, comprovou uma profunda desestruturação, principalmente nas condições de trabalho que cada soldado do Corpo de Bombeiro da Paraíba vem enfrentando no dia-a-dia. Com um efetivo de apenas 1.262 integrantes, sendo 434 soldados, 284 cabos e 187 sargentos, para atenderem todas as demandas dos 223 municípios.
Para atender a todos o corporação conta com apenas 119 capacetes (tipo americano ou europeu), 147 botas, 179 luvas e 14 óculos de proteção. Caso necessite enfrentar um incêndio florestal, o efetivo tem que improvisar, pois não existem nenhum conjunto de calça e camisa ou macacão, botas, capacete ou pares de luvas disponíveis para este tipo de combate. Outro dado assustador, disponibilizado pelo Ministério da Justiça, é quanto a quantidade de equipamentos de salvamento em uso pelo Corpo de Bombeiro da Paraíba.
Só existem 53 nadadeiras (pé de pato) para todo o efetivo na Paraíba. Joelheiras, cotoveleiras não existem. Já luvas de salvamento (tipo vaqueta) são 23 e para salvamento em águas, apenas 20 conjunto completo de mergulho autônomo. A simples "máscara de mergulho" que acompanha o snorkel (canudo) são apenas 6 unidades para todo o estado. Quanto ao item "quantidade de equipamentos para atendimento a produtos perigosos", nossa corporação não possui máscaras faciais filtrantes, macacões para proteção contra secreções e nenhum kit de descontaminação.
Emblematicamente falando, só existem 04 GPS de mão para toda corporação. Sucateado, em muitos casos, os brilhantes bombeiros paraibanos só conseguem chegar depois que nada mais há a fazer. (com clickpb)
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