quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Polícia civil prende em Coremas acusados de matar mulher por engano; Advogado nega

Policiais civis de Pombal cumpriram dois mandados judiciais e prenderam na manhã desta quarta-feira (19), em Coremas, os dois suspeitos de um homicídio, praticado em abril deste ano, que vitimou a agricultora Noêmia Paula Leite, moradora da zona rural do nosso município. Francisco Soares Lacerda, o “Diassis” (na foto abaixo, à esquerda), de 44 anos - funcionário da prefeitura de Coremas, preso no local de trabalho – e Gernivon Soares Lacerda (na foto, à direita), de 30 anos, foram trazidos para a delegacia de polícia civil de Pombal.
As ordens para prendê-los foram expedidas pela Juíza Daniela Falcão, da 1ª Vara da Comarca de Pombal, acatando o pedido feito pelo delegado Sylvio Rabelo (na foto, abaixo), que entendeu terem sido eles os autores do crime. Em entrevista ao programa “Liberdade Notícias”, o delegado disse que ficou provado, durante o inquérito policial, que havia uma rixa entre o alvo do crime – o motorista de Veraneio Lauredo de Andrade Silva – e teria motivado a ação.
O CRIME: - Noêmia, de 49 anos, solteira, que morava no sítio Retiro, zona rural de Pombal, foi morta com um tiro de espingarda calibre 12, que atingiu seu rosto, por volta das 13 horas de uma sexta-feira, dia 08 de abril deste ano, na rodovia estadual que liga Cajazeirinhas a Coremas. Conforme informações repassadas à redação da rádio Liberdade 96 FM, o alvo dos assassinos não era a vítima, mas o motorista da Veraneio, em que ambos seguiam de Pombal, Lauredo de Andrade Silva, de 30 anos, que mora em Coremas.
Os autores do crime - que estavam encapuzados - montaram uma barreira com pedras, no meio da pista, para obrigar o motorista a parar o veículo. Ao perceber o fato, Lauredo tentou retornar, momento em que os assassinos efetuaram os tiros contra a Veraneio. O motorista conseguiu abaixar-se dentro do carro, fazendo com que o disparo atingisse Noêmia, que estava no banco traseiro, atrás dele. Ela teve morte no local. Outros seis que iam no veículo não foram atingidos.
OUTRO LADO: O advogado dos acusados, Taciano Fontes, em entrevista à rádio Liberdade 96 FM, negou a participação dos seus clientes no crime, e antecipou que vai pedir o relaxamento da prisão. Conforme ele, há testemunhas que provam que os suspeitos estavam trabalhando no momento do homicídio. “Essas pessoas não foram ouvidas durante o inquérito, mas quando o delegado as interrogar, não tenho dúvidas de que a inocência dos meus clientes ficará demonstrada”, disse ele. (Fonte: Liberdade 96 FM)

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